Técnicos da UFRGS, da UFCSPA e do Instituto Federal aprovam greve a partir de 18 de março
Assembleia da Assufrgs confirmou adesão a movimento nacional por reposição salarial, reestruturação de carreira, além de destituição de reitor da UFRGS
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Os servidores técnicos da Ufrgs, da UFCSPA e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) aprovaram a entrada em greve a partir da próxima segunda-feira, 18. A decisão de aderir ao movimento nacional de paralisação foi confirmada em Assembleia Geral da categoria, chamada pela ASSUFRGS Sindicato, na tarde desta segunda-feira, 11.
A pauta central é a reestruturação da carreira e reposição salarial. No caso das instituições gaúchas, a pauta conta ainda com um elemento local: a destituição da atual reitoria, comandada pelo reitor Carlos André Bulhões Mendes. Dois pedidos de destituição já foram aprovados pelo Conselho Universitário da UFRGS, órgão máximo e deliberativo da instituição, em agosto de 2021 e em dezembro de 2023. No entanto, a decisão depende do Ministério da Educação.
O primeiro pedido foi negado pelo MEC. O segundo ainda não obteve decisão por parte da pasta.
De acordo com a Fasubra, a greve da categoria atinge ao menos 58 Instituições Federais de Ensino. A categoria argumenta que precisaria de 31% de reajuste para repor a inflação de setembro de 2016 a dezembro de 2023, com base em dados do Dieese. Os servidores chegaram a apresentar suas reivindicações ao governo federal.
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O Ministério da Gestão e Inovação propôs reposição salarial zero em 2024, apenas reajuste em auxílios, e 9% de reposição de salário em duas parcelas (2025 e 2026). A proposta foi negada pelos sindicatos.
Para os servidores da UFCSPA e IFRS, além da campanha salarial e de carreira, outro ingrediente local é a falta de concursos públicos para as instituições. Segundo os servidores, falta pessoal para o atendimento de qualidade aos estudantes.