Ufrgs faz consulta informal para reitor

Ufrgs faz consulta informal para reitor

Com 3 chapas na disputa, comunidade acadêmica vota hoje para o Consun formar a lista tríplice

Correio do Povo

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Uma fase importante das eleições na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) acontece hoje, quando estudantes, professores e técnico-administrativos participam da consulta informal à comunidade acadêmica. É para a eleição da nova Reitoria, que atuará na gestão 2024-2028. Três chapas concorrem ao comando da Ufrgs: a Chapa 1 — “Virada na Ufrgs”, com Liliane Ferrari Giordani para reitora e Carlos Alberto Gonçalves para vice-reitor; a Chapa 2 — “Geração Ufrgs”, com Ilma Simoni Brum da Silva e Vladimir Pinheiro do Nascimento para reitora e vice, respectivamente; e a Chapa 3 — “Somos Unidade Ufrgs”, com Márcia Cristina Bernardes Barbosa e Pedro de Almeida Costa.

Por meio do Portal do Aluno ou do Servidor, de modo on-line, a comunidade irá indicar a preferência entre as três chapas concorrentes. O recurso de votação estará disponível das 7h às 22h desta segunda-feira (15/7), e o resultado já será divulgado no mesmo dia, a partir das 22h.

Como funciona

Depois que alunos, docentes e servidores votam, o Conselho Universitário (Consun), órgão máximo deliberativo da Universidade, se reúne. Com o resultado da consulta informal, o Consun forma uma lista tríplice. O procedimento de praxe do Conselho é que a chapa mais votada na consulta apareça como a primeira da listagem para o cargo à Reitoria. E as demais chapas seguem, por ordem, conforme a quantidade de votos obtida. Nessa deliberação, o grupo pode levar em conta – ou não – o resultado da consulta informal feita à comunidade universitária. A partir daí é formalizada uma lista tríplice para encaminhamento ao presidente da República, para que seja determinada, neste caso, a nova reitora e vice-reitor.

Paridade derrubada

Ainda não será neste pleito que a antiga reivindicação acadêmica de voto paritário irá vigorar. Uma decisão judicial, expedida no início do mês, suspendeu a igualdade do voto de alunos, docentes e servidores. Por decisão da juíza federal Ingrid Schroder Sliwka, da 5ª Vara da Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o sistema de votação deve ser mantido no formato que vigora até hoje: 70% de peso para o voto dos professores; 15% de peso para servidores; e 15%, para alunos. A suspensão da paridade resulta de ação popular protocolada pela Ufrgs por Geraldo Jotz, pró-reitor de Inovação e Relações Institucionais.




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