Ulbra firma acordo para rescisões com 511 demitidos
Professores e funcionários vão receber valores em até 20 meses
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Mensalmente, cada um deles deve receber, no mínimo, R$ 2,5 mil, e no máximo, 80% do valor do salário vigente na data da rescisão. O acordo coletivo judicial também prevê a integralização do saldo credor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), multa pelos atrasos de salário dos últimos meses, um salário de multa, conforme o artigo 477 da CLT, manutenção da participação da Ulbra no custeio do plano de saúde e do desconto nas mensalidades para os dependentes.
Em quatro assembleias diferentes, professores ligados ao Sinpro aprovaram a proposta em Carazinho, Ijuí, Santa Maria e Porto Alegre. Foram 286 docentes desligados pela Ulbra no interior e região Metropolitana.
Já o Sintep/Vales, uma das entidades que representa os servidores técnicos-científicos, estima que as rescisões da categoria, que recebe salários menores que os professores, possa ser quitada entre cinco e sete meses. A Ulbra desligou, ao todo, 225 servidores não-docentes, incluindo parte da equipe da rádio da universidade.
Na semana passada, a mantenedora da Ulbra (Aelbra) informou que as demissões decorrem da redução gradativa do número de alunos com financiamento estudantil e do número de pagantes, especialmente na Educação à Distância.