Anvisa proíbe uso de lotes de substância ligada à morte de cães
Órgão determinou o recolhimento do propilenoglicol vendido por uma empresa de Contagem, na região metropolitana de BH
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu, nesta segunda-feira (12), a comercialização, distribuição e manipulação de dois lotes da substância propilenoglicol viendidos pela Tecno Clean Industrial.
Os lotes são AD5035C22 e AD4055C21, que devem ser recolhidos. A empresa responsável pela venda fica na cidade de Contagem, na Grande Belo Horizonte.
A ordem foi dada após o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) encontrar traços de monoetilenoglicol, anticongelante tóxico à saúde, nos dois lotes.
O material supostamente contaminado foi usado na produção de petiscos para cães, da marca Bassar Pet Food. Há suspeita de que mais de 50 cães tenham morrido ao ingerir o produto.
As investigações começaram quando tutoras dos animais mortes denunciaram o caso à Record TV Minas.
O propilenoglicol é um solvente utilizado na fabricação de diversos produtos, como alimentos, medicamentos, cosméticos e outros produtos industrializados. A utilização do propilenoglicol é permitida em alimentos para consumo humano, por isso, como medida preventiva a Anvisa proibiu a utilização de lotes do produto contaminado.
