Comitiva do Ministério da Saúde aprova instalações do GHC, em Porto Alegre
Grupo liderado por superintendente estadual do ministério no Rio de Janeiro visitou a instituição
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O superintendente estadual do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, general Alexandre Falcão Corrêa, esteve em visita institucional no Grupo Hospitalar Conceição (GHC), em Porto Alegre. Ele e sua comitiva, composta pela enfermeira Luciana Gualberto, a secretária Nelice Neves, o médico Ulisses Melo e pelo advogado Rodrigo Nunes, chegaram no último domingo e estão deixando a Capital ainda hoje, após uma série de encontros com a diretoria da instituição.
O grupo veio à Capital conhecer a estrutura do GHC. “Aqui existe uma grande tradição e uma enorme relevância. Estamos aqui para verificar os modelos administrativos, para que possamos melhorar os processos hoje existentes em nosso estado. Retornar à cidade e ver o GHC funcionando de uma forma espetacular é uma grande satisfação”, afirmou Corrêa, que é militar da reserva e já morou por algum tempo em Porto Alegre.
No Rio, o Ministério da Saúde coordena a administração de seis hospitais federais e três institutos nacionais de saúde, todos de alta complexidade. “O modelo de gestão que é aplicado aqui no GHC pode muito bem ser adaptado ao Rio de Janeiro. Nosso grupo multidisciplinar tem o objetivo de verificar estas boas práticas e empregá-las lá”, disse o superintendente. Ainda nesta terça, a comitiva participou de uma reunião do colegiado de gerentes da instituição, no qual são discutidos os desafios futuros dos diferentes segmentos do GHC.
O diretor-presidente do Grupo Hospitalar Conceição, Cláudio Oliveira, relatou a grande satisfação em receber a comitiva federal. “Tivemos uma reunião conjunta na secretaria-executiva do Ministério em junho, onde conheci o general e o convidei a vir até o Sul. É normal que façamos esta troca de experiências e veja no que podemos contribuir neste sentido. Fizemos uma imersão, para que eles conheçam como são feitas nossas contratações, nossa governança, gestão de risco, compliance e planejamento estratégico”, relatou ele.
Durante a visita da comitiva, o diretor-presidente relatou sua visita a Brasília na semana passada, no qual pediu aumento para o orçamento do GHC. Conforme ele, a proposta para 2023 foi aprovada pelo ministério em R$ 270 milhões para custeio, e mais R$ 50 milhões para investimento. De 2020 a 2022, o valor foi de R$ 216 milhões. “Com o orçamento do jeito que está, não conseguimos dar conta dos atendimentos. Estamos tocando a vida normalmente, mas com o aumento dos medicamentos, insumos e materiais médicos, há uma necessidade de correção dos valores”, justificou Oliveira.