Equipamento antineblina do Salgado Filho deve entrar em operação na próxima terça

Equipamento antineblina do Salgado Filho deve entrar em operação na próxima terça

Aparelho ainda necessita de avaliação da Anac e da Secretaria de Aviação Civil da Presidência

Samantha Klein / Rádio Guaíba

Equipamento deve entrar em operação dois antes da Copa

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Depois de descumprir a promessa do Ministro da Secretaria da Aviação Civil, Moreira Franco, de colocar em operação o equipamento antineblina do Aeroporto Internacional Salgado Filho até o fim da semana, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República deve confirmar o funcionamento do aparelho até a próxima terça-feira, dia 10, dois dias antes da Copa.

A equipe técnica da Secretaria ainda vai participar da reunião de diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no começo da semana que vem, para homologar o equipamento ILS 2 e permitir o funcionamento da tecnologia na pista do Salgado Filho. Os novos mapas e cartas de navegação também dependem da publicação do relatório técnico da Anac, o que deve ocorrer até esta sexta-feira.

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A expectativa é de redução em 30% dos problemas relacionados ao fechamento do terminal em função da nebulosidade. Nos últimos dois anos, o Salgado Filho ficou fechado para pousos e decolagens por mais de 200 horas. Somente em 2013 foram 120 horas de terminal inoperante. Com a nova “antena” na cabeceira da pista, é possível partir ou aterrissar com 350 metros de visibilidade horizontal e 30 metros de visão vertical. Atualmente, a visibilidade precisa ser de 800 metros e o teto, de 60.

No início da semana, o ministro Moreira Franco disse que “aeroporto fechado por causa de nevoeiro não é constrangimento para ninguém”. Ao se referir aos terminais de Porto Alegre (Salgado Filho) e Curitiba (Afonso Penna), ele comentou que isso “acontece no mundo todo” e “é consequência do clima”. Para o ministro, esses aeroportos, assim como os de Congonhas, em São Paulo, e o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foram construídos em áreas não apropriadas, quando a aviação não era tão desenvolvida quanto nos dias atuais.

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