EUA doarão 14 milhões de vacinas contra a Covid-19 para América Latina e Caribe

EUA doarão 14 milhões de vacinas contra a Covid-19 para América Latina e Caribe

Brasil está entre os países que serão beneficiados pelas doses distribuídas por meio do Covax

AFP

Casa Branca comunicou que vacinas serão distribuídas por meio do Covax

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Os Estados Unidos vão doar mais 14 milhões de doses de vacinas anticovid à América Latina e Caribe por meio do programa Covax, promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), informou nesta segunda-feira o governo de Joe Biden. Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Guatemala, El Salvador, Honduras, Haiti, países da Comunidade do Caribe (CARICOM), República Dominicana, Panamá e Costa Rica receberão imunizações neste âmbito, seguindo uma declaração que os lista nessa ordem.

A Casa Branca identificou os países para os quais os Estados Unidos enviarão cerca de 55 milhões de doses da vacina da Covid-19, a maior parte de uma doação de 80 milhões de doses prometida até o final de junho. Setenta e cinco por cento desses 55 milhões (ou seja, 41 milhões) serão distribuídos por meio do Covax, um mecanismo criado para garantir a distribuição equitativa de vacinas anticovid em todo o mundo.

Além das doses que irão para América Latina e Caribe, cerca de 16 milhões foram destinadas à Ásia e em torno de 10 milhões à África. Os 25% restantes dos 55 milhões (14 milhões de doses) serão distribuídos diretamente para "prioridades regionais e outros beneficiários", disse a Casa Branca.

Os países latino-americanos e caribenhos nesta categoria são Colômbia, Argentina, Haiti, países da CARICOM, República Dominicana, Costa Rica e Panamá. A Casa Branca não especificou a quantidade de vacinas que cada país receberá das doses enviadas pelo Covax à região, nem as enviadas diretamente.

No início de junho, o governo já havia dado detalhes da distribuição das primeiras 25 milhões das 80 milhões de doses prometidas. Em seguida, disse que seis milhões seriam para a América Latina e o Caribe por meio do Covax, enquanto o México e o Haiti estavam entre os beneficiários diretos. A primeira parcela incluiu as vacinas da Johnson&Johnson, Moderna e Pfizer/BioNTech, mas a Casa Branca não informou quais estariam nesta segunda parcela.

Biden também anunciou dias atrás a compra de 500 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech pelos Estados Unidos a fim de doá-las a outros países deste verão boreal até junho de 2022. "Nossas metas são aumentar a cobertura mundial da vacinação contra a Covid-19, nos prepararmos para surtos repentinos da epidemia e priorizar profissionais de saúde e outras populações vulneráveis (...) e ajudar nossos vizinhos e outros países necessitados", informou a Casa Branca.

"Os Estados Unidos não usarão suas vacinas para obter favores de outros países", reiterou. Enquanto a vacinação contra a Covid-19 se generaliza nos países ricos, facilitando o retorno à normalidade, os casos estão aumentando em grande parte do mundo, principalmente na América do Sul e na África. Menos de 1% das doses das vacinas contra o coronavírus em todo o mundo foram administradas a pessoas em países de baixa renda.


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