Falta de combustível pode impactar operações no Salgado Filho à tarde

Falta de combustível pode impactar operações no Salgado Filho à tarde

Fraport relatou que voos podem ser cancelados se não houver reabastecimento

Correio do Povo

Falta de combustível pode impactar operações no Salgado Filho à tarde

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A Fraport informou à reportagem da Rádio Guaíba nesta quinta-feira que segue operando com combustíveis nos níveis de reserva e relatou que, se não houver reabastecimento até o começo da tarde, as operações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, podem começar a ser canceladas.     

Nessa quarta-feira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu comunicado no qual recomenda aos passageiros, com voos marcados para os próximos dias, que consultem as empresas aéreas antes de se deslocarem para os aeroportos até que a situação se normalize.

Sem combustível e sem alimento 

O protesto de caminhoneiros chegou hoje ao seu quarto dia em todo o país e com consequências maiores. Os supermercados no Rio Grande do Sul correm risco de ficar sem produtos para vender nos próximos dias. A situação mais preocupante recai sobre os alimentos perecíveis, que não são estocados pelos supermercados por seu curto prazo de shelf life.

“A partir dos próximos dias, se a situação não se normalizar, poderá haver desabastecimento em itens de hortifrúti, carnes, frios e laticínios refrigerados, por exemplo”, explicou o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. 

Com a paralisação dos caminhoneiros, a maioria das cidades do Rio Grande do Sul tem algum posto sem combustível, de acordo com o Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS). Se na quarta-feira, o produto faltava em 19 cidades, hoje a situação já é “generalizada”, segundo o sindicato.

A maioria dos postos não está recebendo combustível desde segunda-feira, quando iniciaram as manifestações dos caminhoneiros contra o preço do diesel. Em média, os estabelecimentos têm estoque de gasolina e etanol de até dois dias. A falta de combustível levou motoristas a fazerem filas nos estabelecimentos que ainda têm os produtos.

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