Fiocruz alerta para alta em casos de síndrome respiratória aguda e sugere atenção para Porto Alegre

Fiocruz alerta para alta em casos de síndrome respiratória aguda e sugere atenção para Porto Alegre

Em âmbito estadual, Acre, Mato Grosso do Sul e Pará são territórios que geram preocupação para o órgão

Correio do Povo & AE

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O mais recente Boletim InfoGripe Fiocruz sugere possível reversão na tendência de queda no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. De acordo com os números divulgados nessa quarta-feira, apesar de os indicadores apontarem para tendência de queda no longo prazo, nas últimas três semanas os dados indicam "sinal moderado de crescimento". Ao considerar as capitais, a Fiocruz chama a atenção para os casos de Porto Alegre e Rio Branco (AC), cujos indicadores apresentam sinal de forte de crescimento da tendência de longo prazo, e sinal moderado na tendência de curto prazo.

O painel Saúde da Covid-19 da prefeitura de Porto Alegre indica que a cidade já registrou 165.445 casos, com 158.069 recuperados e 5.347 óbitos. A ocupação de leitos adultos de UTIs é de 922 (76,55%), com 162 casos confirmados de infectados pelo coronavírus e sete suspeitos. Os números foram atualizados no início da noite dessa quarta-feira. Há um mês, a ocupação de UTIs com Covid-19 era de 304 internados.

Ontem, o Gabinete de Crise do governo do Rio Grande do Sul anunciou a emissão de Avisos para 17 das 21 regiões Covid do Estado. A decisão foi consequência do aumento no número de internações acumuladas na semana para cada 100 mil habitantes, identificadas pelo sistema Sivep Gripe. Porto Alegre foi um das cidades alertadas pelo Aviso, primeiro passo do Sistema 3As de Monitoramento da pandemia.

Estados 

O boletim indicou ainda que, em praticamente todo o Brasil o total de óbitos por SRAG está caindo, mas Acre, Mato Grosso do Sul e Pará apresentam sinal de crescimento para as próximas seis semanas.

Os pesquisadores apontam que, embora São Paulo "também apresente sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo", o Estado vem registrando queda nas últimas seis semanas. Em 11 Estados, os números apontam para estabilidade: Amazonas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rondônia. 


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