Justiça prevê para julho sentença final do caso da Boate Kiss

Justiça prevê para julho sentença final do caso da Boate Kiss

Após a decisão do juiz Ulysses Louzada, defesa e acusação terão prazo para recorrer

Ananda Müller/Rádio Guaíba

Incêndio na boate Kiss deixou 242 mortos e mais de 600 ferido

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O Tribunal de Justiça confirmou, na tarde desta quinta-feira, que se define em julho a sentença referente ao caso da boate Kiss, em Santa Maria. O juiz Ulysses Louzada, responsável pelo caso, atuou em regime de exceção no último mês para dar exclusividade ao processo, que tramita em fase conclusiva. Todas as etapas referentes à instrução e os encaminhamentos finais da defesa e da acusação já ocorreram, restando o parecer final do magistrado.

Há quatro possibilidades para o juiz: levar os réus a júri popular; impronunciar, caso não se convença de que houve crime ou indício de autoria; absolver os réus, ou desclassificar a infração, o que leva o caso a julgamento por parte do próprio juiz e não pelo tribunal do júri. Caso Louzada entenda que procede a acusação por homicídio doloso, serão sorteados sete jurados, que terão a responsabilidade de decidir a questão.

Após a decisão do juiz, defesa e acusação terão prazo para recorrer.

A tragédia

O incêndio na boate Kiss deixou 242 mortos e mais de 600 feridos na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, na região Central. As chamas começaram a partir do contato de um artefato pirotécnico com o revestimento acústico da casa noturna, liberando fumaça tóxica. São réus no caso os donos da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos (que usou o artefato pirotécnico) e Luciano Bonilha Leão (produtor do grupo, que acionou à distância o objeto).

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