Justiça prevê para julho sentença final do caso da Boate Kiss
Após a decisão do juiz Ulysses Louzada, defesa e acusação terão prazo para recorrer
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Há quatro possibilidades para o juiz: levar os réus a júri popular; impronunciar, caso não se convença de que houve crime ou indício de autoria; absolver os réus, ou desclassificar a infração, o que leva o caso a julgamento por parte do próprio juiz e não pelo tribunal do júri. Caso Louzada entenda que procede a acusação por homicídio doloso, serão sorteados sete jurados, que terão a responsabilidade de decidir a questão.
Após a decisão do juiz, defesa e acusação terão prazo para recorrer.
A tragédia
O incêndio na boate Kiss deixou 242 mortos e mais de 600 feridos na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 em Santa Maria, na região Central. As chamas começaram a partir do contato de um artefato pirotécnico com o revestimento acústico da casa noturna, liberando fumaça tóxica. São réus no caso os donos da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, e os integrantes da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos (que usou o artefato pirotécnico) e Luciano Bonilha Leão (produtor do grupo, que acionou à distância o objeto).