Lorenna Vieira, esposa de Rennan da Penha, acusa banco de racismo

Lorenna Vieira, esposa de Rennan da Penha, acusa banco de racismo

Jovem foi retirada de agência do Banco Itaú por policiais civis após atendente suspeitar de fraude pela empresária

R7

“Por que eu não posso ter um movimento bom na minha conta?", questionou Lorenna

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A empresária Lorenna Vieira, esposa do DJ Rennan da Penha, disse em suas redes sociais que foi vítima de racismo em uma agência do banco Itaú na Penha, zona norte do Rio. Segundo a jovem, a atendente do banco acionou a Polícia Civil que a levou até a 22ª DP (Penha) por suspeita de fraude.

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Lorenna diz que durante o atendimento, a gerente disse que não era ela na identidade e que o dinheiro que estava entrando na conta não era normal, e isso poderia caracterizar fraude. Além de influenciadora digital, ela ainda tem uma linha de produtos de cabelo e uma marca de biquínis, vendidos em loja física em Bonsucesso.

“Eles falaram que não era eu na identidade, que o dinheiro que estava entrando na minha conta não era normal. Os policiais foram me buscar dentro do Itaú”, disse.  “Por que eu não posso ter um movimento bom na minha conta? Por que eu não posso trabalhar com produtos de cosméticos e ganhar bem?” questionou a empresária.

Já na delegacia, Lorenna diz que os policiais que a levaram não fizeram perguntas sobre o que aconteceu no banco, mas questionaram sobre seu relacionamento com o DJ. “Ficaram perguntando o que eu era do Rennan da Penha, se eu já tinha visitado ele. Não entendi as perguntas sobre ele porque não tem nada a ver uma coisa com a outra”.

Na 22ª DP, a jovem diz que os policiais checaram todas as informações e, como não havia nada, ela foi liberada.

Em nota, o banco Itaú disse que “lamenta e se desculpa pelos transtornos causados a Lorenna Vieira nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, e já entrou em contato com ela para resolver a situação. O Itaú Unibanco esclarece que o procedimento adotado na agência é padrão em casos de suspeita de fraude, e não tem qualquer relação com questões de raça ou gênero. O objetivo era proteger os recursos de Lorenna de possível fraude, uma vez que já havia um bloqueio preventivo de sua conta corrente e era difícil identificá-la com o documento apresentado no caixa”.

A empresa disse ainda que “acredita que toda forma de discriminação racial deve ser combatida”.

O R7 procurou a Polícia Civil para falar sobre a conduta dos policiais que levaram Lorenna à delegacia, mas não houve resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação.


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