Polícia nega versão de promotor em depoimento sobre Eliseu
Eugênio Paes Amorim disse que delegado teria voltado atrás na versão de latrocínio do ex-secretário
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A assessoria de imprensa da Polícia Civil deixou claro, nesta tarde, que o delegado, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) na época do crime, mantém a convicção que o ex-secretário foi vítima de roubo com morte. O delegado depôs na condição de testemunha e seu relato era considerado crucial pela defesa dos 11 réus justamente por defender a tese de latrocínio. Vieira Júnior preferiu não gravar entrevista, segundo a assessoria de imprensa.
Além do delegado e do ex-senador e radialista Sérgio Zambiasi (PTB), outras 24 pessoas prestaram depoimento ontem. A previsão era ouvir 43, mas não houve tempo suficiente. As oitivas terminaram no início da madrugada de hoje e prosseguem em 14 de março, quando serão ouvidas as 17 pessoas restantes. Os réus devem ser ouvidos no dia 25 do mês que vem. Encerrada a última audiência do caso, a juíza decide se o processo vai ou não a júri popular.
A morte de Eliseu vai completar um ano neste sábado. O ex-secretário foi baleado na frente da esposa e da filha, quando saía de um culto, no bairro Floresta, em Porto Alegre.