Porto Alegre não registra falta de combustíveis em postos
Sulpetro voltou a afirmar, nesta sexta-feira, que não existe o risco de desabastecimento
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Os postos de combustíveis de Porto Alegre não registraram falta de combustíveis nesta sexta-feira, terceiro dia de mobilização de grupos de caminhoneiros no país. Em razão dos protestos, intensificou a procura por combustíveis, gerando filas nos postos na noite de quarta-feira e na quinta-feita. Alguns locais tiveram a falta temporária no fornecimento, como foi o caso dos postos localizados na avenida Wenceslau Escobar, na zona Sul da Capital.
Na manhã de sexta-feira, três postos – que chegaram a apresentar problemas com a falta de combustível – já haviam recebido o produto das distribuidoras. Nos postos de combustíveis da avenida Otto Niemeyer, também não havia falta de gasolina comum, aditivada e de diesel.
Em um posto da rua Barbedo, no bairro Menino Deus, os frentistas relataram que diversos moradores do bairro, com receio de que ocorresse um desabastecimento, resolveram encher os tanques dos veículos. O inusitado da situação é que esses moradores, segundo relato dos trabalhadores do posto, encheram o tanque e colocaram os carros na garagem. "Muita gente disse que estava assustada com a possibilidade de que ocorresse a mesma situação de maio de 2018 quando faltou o produto", ressaltou o frentista Marcelo Machado.
O Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro/RS) voltou a afirmar que não existe o risco de desabastecimento e que não faltará combustíveis no Estado. Na quarta e na quinta-feira, conforme o sindicato, ocorreu um clima de histeria na cidade e não havia necessidade da corrida do consumidor aos postos de combustíveis. Segundo o sindicato, as distribuidoras estão entregando normalmente os seus pedidos.
Na manhã desta sexta-feira, os caminhões das distribuidoras atendiam os postos de combustíveis localizados ao longo da avenida Wenceslau Escobar e Otto Niemeyer.
Segundo o presidente da Sulpetro, João Carlos Dal'Aqua, alguns consumidores fizeram relação com as manifestações dos caminhoneiros que ocorreram em maio de 2018, que na época comprometeu o fornecimento dos combustíveis.
