Presos cinco envolvidos em roubo milionário no Salgado Filho

Presos cinco envolvidos em roubo milionário no Salgado Filho

Motorista que disse ter sido coagido por criminosos está entre os detidos

Correio do Povo

Operação Cavalo de Troia resultou na prisão de cinco pessoas envolvidas com o caso

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A quadrilha que roubou R$ 2 milhões em celulares do depósito da companhia aérea Latam, em fevereiro deste ano em Porto Alegre, está sendo desarticulada na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil. Cinco criminosos, sendo dois em flagrante, já foram presos até o momento na operação Cavalo de Tróia desencadeada pela equipe da Delegacia de Repressão ao Roubo e Furto de Cargas (DRFC) do Departamento Estadual de Investigações Criminais.

Entre os presos encontra-se um motorista de caminhão que na época do crime disse ter sido coagido, ficando sob ameaça dos criminosos. Com ele foi apreendido um celular fruto do roubo de cargas. Os agentes cumprem 14 mandados de busca e apreensão e outros seis mandados de prisão temporária nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Alvorada, Guaíba, Viamão e Campo Bom.

O ataque à Latam ocorreu no dia 26 de fevereiro de 2019, quando pelo menos seis assaltantes fortemente armados e com toucas ninjas renderam os funcionários e vigilantes no depósito localizado junto ao Porto Alegre Airport-Aeroporto Internacional Salgado Filho. Antes, os criminosos haviam invadido a residência do dono da transportadora responsável pelo traslado da mercadoria, obrigando-o a chamar um motorista e um veículo. Com um Fiat Ducato da empresa, os assaltantes ingressaram no depósito da companha aérea sem despertar suspeitas. O carregamento de cerca de 3 mil celulares foi levado. Mais tarde, o furgão foi encontrado abandonado e incendiado em Alvorada.

Nas investigações da DRFC, os policiais civis prenderam uma mulher com cerca de 300 telefones celulares roubados. Houve a identificação de seis indivíduos que participaram do ataque e também de um suspeito de auxiliar a quadrilha na receptação e habilitação dos aparelhos telefônicos. O delegado Alexandre Luiz Fleck ressaltou que as investigações continuam para a conclusão definitiva de autoria e, possivelmente, o pedido de prisão preventiva dos envolvidos.


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