Reitor quer retomar aulas e pesquisa em anexos no entorno do Museu Nacional

Reitor quer retomar aulas e pesquisa em anexos no entorno do Museu Nacional

Roberto Leher disse que MEC já sinalizou verbas para proteção estrutural da fachada do prédio

AE

Reitor quer "módulos" na área vizinha ao museu para retomar aulas e pesquisa

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O reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Roberto Leher, pretende instalar módulos em uma área anexa ao Museu Nacional, visando a retomar, no começo de 2019, aulas e pesquisas que aconteciam no interior da unidade antes do incêndio. "É preciso iniciar uma recuperação da vida acadêmica", disse Leher ao jornal O Estado de S. Paulo. Aliado à recuperação acadêmica, o reitor já discute junto aos ministérios da Educação e Cultura uma reforma emergencial do prédio e outras reformas estruturais e mais refinadas do interior, o que pode levar mais tempo.

Leher disse que o Ministério da Educação já sinalizou com verbas para realizar a proteção estrutural do que restou do incêndio, principalmente da fachada. "Vamos fazer um reforço, uma cobertura do telhado e acelerar a logística de análise do que ainda pode ser aproveitado. Tínhamos muito material relacionado à geologia, rochas, que estavam em armários e esperamos que tenha ocorrido alguma proteção", disse.

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Após a reforma emergencial, a reitoria prevê dois processos de licitação: um para a engenharia pesada de reconstrução da estrutura e outra, posterior, para a conclusão da edificação de maneira refinada, segundo explicou Leher. "Acredito que em 2020 possamos estar na segunda etapa, trabalhando em contato com o Iphan para o acabamento, que certamente é uma etapa muito mais complexa e cara", acrescentou.

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De forma concomitante a essas obras, a reitoria quer que para o início do semestre letivo de 2019 estejam montados módulos na área anexa ao museu. As estruturas pré-moldadas poderia receber aulas e pesquisa, com objetivo de retomar a "vida acadêmica" que era tocada no museu. A pós-gradução em Antropologia Social, lembrou Leher, tem nota 7 na Capes, considerada a nota de excelência.

"Para que isso ocorra, precisamos continuar com todos os pesquisadores, é preciso infraestrutura. Há uma área anexa que não está sendo utilizada e queremos aproveitar para a logística dos laboratórios. Estamos trabalhando na liberação do terreno", disse Leher.

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