Retomada do pagamento de precatórios depende do Executivo, diz TJ

Retomada do pagamento de precatórios depende do Executivo, diz TJ

STF determinou retomada de repasse de valores aos credores na semana passada

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

publicidade

A retomada do pagamento de R$ 114,3 milhões em precatórios a 4,9 mil credores no Rio Grande do Sul depende ainda do Executivo gaúcho. A Secretaria da Fazenda do Estado e o Instituto de Previdência gaúcho (IPE)  terão de encaminhar um empenho para criar a obrigação do pagamento, explicou o juiz coordenador da Central de Precatórios do Tribunal de Justiça (TJ), Luiz Antonio Alves Capra. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a retomada do repasse de valores aos credores.

O judiciário gaúcho havia suspenso a quitação por ordem crescente, ou seja, do menor ao maior valor, porque o STF concluiu ser inconstitucional, no mês passado, a emenda à Constituição pela qual os pagamentos vinham sendo regrados. Na sexta-feira o ministro Luiz Fux orientou que os repasses tenham continuidade enquanto não houver a definição sobre desde quando vale a decisão do Supremo: se para os acordos já feitos ou se apenas para os que virão.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) do RS encaminhou pedido ao STF, em conjunto com outras PGEs do País, na tentativa de convencer os ministros a tomarem uma decisão que não prejudique acordos já realizados. O governo gaúcho soma um passivo de R$ 6,3 bilhões em precatórios. São cerca de 38 mil ações a serem pagas. Até março deste ano, mais de R$ 80 milhões em precatórios foram pagos pelo Estado a 2,3 mil credores.

Bookmark and Share

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895