Segundo dia de operações tem clima favorável para buscas de piloto no rio Guaíba

Segundo dia de operações tem clima favorável para buscas de piloto no rio Guaíba

Luiz Claudio Albert Petry, 43 anos, não foi encontrado após aeronave que pilotava cair em Porto Alegre

Correio do Povo

Luiz Claudio Albert Petry, 43 anos, não foi encontrado após aeronave que pilotava cair em Porto Alegre

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Seguem sem novidades na manhã desta quarta-feira as buscas por Luiz Claudio Albert Petry, 43 anos, desaparecido após o avião que pilotava, prefixo PU-ERW e modelo Wega 180, cair nas águas do Guaíba, na altura do bairro Ponta Grossa, zona Sul de Porto Alegre, no final da tarde da última segunda-feira, a cerca de seis quilômetros da margem. O clima mais uma vez favoreceu os trabalhos, já que havia temperaturas amenas e águas calmas. Os ventos, porém, estavam um pouco mais intensos.

Os Bombeiros se concentram no trecho onde aconteceu a queda e em um raio próximo a ela. Ainda na terça-feira, partes da fuselagem da aeronave, a exemplo da primeira asa, foram localizadas na área entre a Pedra da Baleia e a boia 115. De acordo com a corporação, são 13 bombeiros militares, sendo seis mergulhadores, três embarcados e quatro por terra, somando duas equipes. 

A Brigada Militar conta também com três embarcações e duas viaturas. Outros órgãos de segurança, como a Polícia Civil, Força Aérea Brasileira (FAB) e Marinha do Brasil, também dão apoio. A base das buscas continua concentrada na avenida Guaíba, esquina com rua Leme, em frente à praia de Ipanema. O trânsito, que estava bloqueado para os demais veículos, foi liberado. 

Conforme o site Flightradar24, que faz o monitoramento de voos, o avião decolou da pista privada de Fazenda Jacuí, em Eldorado do Sul, às 17h45min, e seguiu na direção sul. Seis minutos depois, às 17h51min, sumiu dos radares. Ainda segundo o site, a aeronave teria voado até o limite de 3.800 pés, cerca de 1.158 metros de altitude, e atingido velocidade de 150 nós, por volta de 277 km/h, antes de cair de maneira abrupta no Guaíba. 

A perícia oficial que deve determinar as causas do acidente será realizada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB. Conforme a assessoria do órgão, o Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V), em Canoas, faz a investigação. “A conclusão das investigações terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse a Aeronáutica, em nota.


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