Servidores do Judiciário gaúcho decidem manter greve
Paralisação da categoria já dura 40 dias
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Em uma assembleia na tarde desta sexta-feira, em Porto Alegre, servidores do Judiciário gaúcho decidiram manter a paralisação da categoria, que já dura 40 dias. Cerca de mil trabalhadores, entre oficiais de justiça, escreventes e assistentes sociais, participaram do encontro, no salão da Igreja Nossa Senhora da Pompéia.
A paralisação prossegue mesmo a derrubada, pela Assembleia Legislativa, do projeto de lei 93/17, que previa extinguir o cargo de escrevente, criando no lugar o de técnico judiciário. A pressão da categoria levou a uma derrota histórica do Judiciário em plenário. Foram 44 votos contra e dois a favor. Os servidores só voltarão a se encontrar, agora, em 14 de agosto, dia em que categorias do Executivo farão um ato unificado contra as alterações de carreira e das regras estaduais de aposentadoria.
Entre as demais pautas, os servidores exigem a criação de um plano de carreira e reajuste salarial. A Associação dos Servidores da Justiça (ASJ), o Sindicato dos Servidores da Justiça (Sindjus) e a Associação dos Oficiais de Justiça (Abojeris) organizaram a plenária desta sexta.