Servidores do poder judiciário protestam em frente ao Tribunal de Justiça

Servidores do poder judiciário protestam em frente ao Tribunal de Justiça

Categoria está há três semanas em greve

Franceli Stefani

Manifestantes disseram que não houve avanço durante período de greve

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Pelo menos 1.200 servidores do poder judiciário se reuniram em frente ao Tribunal de Justiça na manhã desta terça e saíram em caminhada até o Palácio Piratini, onde se uniram ao Cpers – Sindicato que se concentravam na Praça da Matriz. Há três semanas de greve, os manifestantes frisaram que não houve avanço durante esse período, mesmo depois de algumas reuniões com o presidente do Tribunal de Justiça. Sem nenhuma proposta apresentada para a categoria, a mobilização não tem prazo para ser finalizada. Durante a tarde, ocorre assembleia geral da categoria.

Por enquanto, de acordo com o coordenador do Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado (Sindjus-RS), Fabiano Zalazar, não há previsão de término da paralisação e o retorno dos servidores ao serviço. “Queremos voltar a trabalhar, mas precisamos de soluções para nossas demandas. Até agora não tivemos nenhuma novidade”, destacou. O diretor de comunicação e imprensa da entidade, Emanuel Dal Belo, detalhou que depois do ato na casa da Justiça, o grupo saiu com apitos, faixas, cartazes, até a Praça da Matriz para acompanhar a reunião de líderes de bancadas e pressionar os parlamentares para que não dêem acordo pela inclusão do PL 93/2017 na ordem do dia da sessão plenária.

De acordo com Dal Belo, a greve dos trabalhadores do Judiciário iniciou no dia 24 de setembro. Na pauta de reivindicação está a construção de plano de carreira para os servidores do 1.º grau e a não extinção dos cargos de oficiais escreventes. Parlamentares solidários à luta dos trabalhadores estão envolvidos na mediação para a construção de uma alternativa que propicie carreira a esses servidores, que hoje representam 60% da força de trabalho do Judiciário gaúcho. Também está na pauta reivindicatória a reposição das perdas salariais (a categoria está com salários congelados há cinco anos), o reajuste do auxílio-alimentação e do valor ressarcido aos oficiais de justiça por despesas de


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