UE compra mais 300 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech

UE compra mais 300 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech

Anúncio foi feito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen

AFP

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A União Europeia (UE) chegou a um acordo com a BioNTech/Pfizer para aumentar de 300 milhões para 600 milhões o número de doses de seu abastecimento em vacinas anticovid-19 - anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira (8). "Temos, atualmente, acesso a 300 milhões de doses da vacina BioNTech/Pfizer. A boa notícia agora é que acertamos com BioNTech/Pfizer para ampliar este contrato. Com o novo acordo, compraremos um total de até 300 milhões de doses a mais da vacina BioNTech/Pfizer", disse Von der Leyen, em entrevista coletiva.

A UE fechou um pedido firme de mais 200 milhões de doses da vacina fabricada pela aliança do laboratório americano Pfizer com o alemão BioNTech, com a opção de 100 milhões de doses adicionais, detalha a Comissão Europeia em um comunicado. Essas novas doses começarão a chegar no segundo trimestre de 2021. Com isso, a UE tem garantida a compra de até 600 milhões de doses dessa vacina autorizada em 21 de dezembro, no momento em que a lentidão das campanhas de vacinação nos Estados-Membros do bloco é bastante criticada.

No total, a UE fechou contratos com seis fabricantes de vacinas, além da Pfizer/BioNTech: com a sueco-americana AstraZeneca, a americana Johnson & Johnson, o duo anglo-francês Sanofi/GSK, a alemã CureVac e a americana Moderna. As negociações continuam com a americana Novavax.

Apenas duas vacinas, as da Pfizer/BioNTech e Moderna - que receberam sinal verde na quarta-feira (6) - estão atualmente autorizadas pela UE. "Com essas duas vacinas autorizadas, já garantimos um número de doses que nos permite vacinar 380 milhões de europeus, mais de 80% da população, e outras vacinas se seguirão nas próximas semanas e meses", disse Von der Leyen.

O plano da UE permitirá - de maneira potencial - contar com "2,3 bilhões de doses de vacinas, o que é bem mais do que o necessário para vacinar o conjunto da população", completou.


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