Varíola do macaco: passa de 60 o número de casos confirmados no RS

Varíola do macaco: passa de 60 o número de casos confirmados no RS

Secretaria de Saúde investiga 253 casos suspeitos

Correio do Povo

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O Rio Grande do Sul tem 61 casos confirmados de varíola do macaco, segundo o novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) publicado nesta segunda-feira. As infecções estão distribuídas em 21 municípios gaúchos, e a pasta ainda investiga 253 casos suspeitos.

Em Porto Alegre, são 24 casos reportados. A doença também foi registrada em Campinas do Sul (1) Campo Bom (1), Canoas (5), Carlos Barbosa (1), Caxias do Sul (4), Dois Irmãos (1), Esteio (1), Garibaldi (3), Gramado (1), Igrejinha (3), Monte Belo do Sul (1), Novo Hamburgo (3), Parobé (1), Passo Fundo (1), Santo Ângelo (1), São Leopoldo (1), São Marcos (1), Sapiranga (1), Uruguaiana (2) e Viamão (4).

Segundo a SES, os sintomas mais comuns para a varíola do macaco são febre, tosse, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, falta de energia e erupção cutânea. Na última quinta-feira, o Rio Grande do Sul confirmou a transmissão comunitária da doença.

Vacinas

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira que as 50 mil doses de vacinas contra a varíola do macaco compradas pelo Brasil "não têm o poder de controlar esse surto" no país. O quantitativo foi adquirido do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, por meio do fundo rotativo da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), e deve chegar ao país em setembro. Cada pessoa recebe duas doses, o que significa que 25 mil brasileiros poderão ser imunizados.

Na última sexta, a diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o registro e a importação de medicamentos e vacinas para tratamento e prevenção contra a doença em caráter excepcional e temporário, sem a necessidade de Consulta Pública, AIR (Análise de Impacto Regulatório) e M&ARR (Monitoramento, Avaliação de Resultado Regulatório). 

Transmissão comunitária

A transmissão comunitária da varíola do macaco (Monkeypox) no Rio Grande do Sul foi confirmada na última quinta-feira pela SES. Essa situação ocorre quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre havia declarado este tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto, medida já adotada por outros municípios.


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