Colômbia se diz incapaz de suportar sozinha migração venezuelana
Chanceler Carlos Holmes Trujillo defendeu novamente um esforço internacional para atender o problema
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O ministro das Relações Exteriores assegurou que a Colômbia, que recebeu ajuda dos Estados Unidos, insistirá em impulsionar "medidas e ações concretas" no plano nacional, regional, multilateral e internacional para enfrentar a onda migratória. Entre elas, reiterou a necessidade de criar um fundo multilateral de emergência, e de nomear um alto funcionário das Nações Unidas para que coordene as ações orientadas a enfrentar a emergência.
Segundo a ONU, cerca de 2,3 milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2014, especialmente para os países vizinhos. A Colômbia, que compartilha 2,2 mil quilômetros de fronteira com a Venezuela, recebeu nos últimos anos mais de 1 milhão de pessoas e mais de 820 mil se regularizaram no país.
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Trujillo assegurou que o tema será abordado pelo secretário da Organização de Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que nesta quarta-feira chegará a Bogotá para uma visita de três dias, como parte da primeira missão do grupo de trabalho criado no organismo internacional para atender a migração no continente.
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