Conselho Europeu analisa hoje proposta britânica para adiar Brexit

Conselho Europeu analisa hoje proposta britânica para adiar Brexit

Integrantes do grupo criticam iniciativa de Theresa May, que pediu três meses de prazo para a saída do Reino Unido da UE

Agência Brasil

Conselho Europeu analisa proposta britânica para adiar Brexit

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O Conselho Europeu se reúne nesta quinta-feira para analisar a proposta da primeira-ministra britânica, Theresa May, para adiar a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. May sugere prorrogar a data de 29 de março para 30 de junho. A discussão ocorre em meio a um clima de tensão e pressão contra a britânica. Integrantes do Conselho Europeu criticam a proposta de May, que pede três meses de prazo para o Brexit, sem apresentar contrapartidas. 

A posição é vista com restrições e críticas entre os europeus. A imprensa britânica noticia que há pressão, inclusive no Partido Conservador, para que May renuncie, caso a proposta do Brexit seja rejeitada pela terceira vez. Porém, a primeira-ministra resiste em convocar novas eleições. Na noite dessa quarta, ela fez pronunciamento na televisão para defender a proposta. 

Pauta 

A pauta de discussões do Conselho Europeu nesta quinta-feira é extensa com temas que vão de economia à educação e ao meio ambiente. Em debate, as relações dos europeus com a China, o aquecimento global e a evasão de crianças das escolas. Os 28 líderes da União Europeia devem discutir uma estratégia mais defensiva para a China. 

Na mesa, a possibilidade de suspender o acesso irrestrito que as empresas chinesas têm na Europa, mas que a China não conseguiu retribuir. Paralelamente, o presidente da China, Xi Jinping, inicia viagem pela França e pela Itália nesta semana. Segundo o líder chinês, começa uma "nova era" nas relações com a Itália, esperando assinar um acordo em Roma para a Iniciativa do Cinturão e Estrada da China. 

Há cinco anos, a União Europeia se comprometeu a cortar suas emissões de aquecimento global em 40% antes de 2030. Mas semana passada, o Parlamento Europeu votou para elevar a meta para um corte de 55% até 2030.


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