Cristina Kirchner deve prestar esclarecimentos à Justiça nesta terça-feira
Juiz federal já havia decretado a prisão preventiva da ex-presidente em outro processo judicial
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A ex-presidente foi acusada pelo juiz de ser a chefe da associação ilícita, responsável por comandar uma estrutura do Estado para a coleta de fundos ilegais. Porém, Cristina Kirchner é protegida pela imunidade parlamentar e depende do Congresso argentino para definir seu futuro. A prisão de Kirchner só será possível se dois terços dos senadores aprovarem a perda de seu foro privilegiado.
Com base em declarações de políticos, apesar da coalizão governista "Cambiemos" ser minoria na Câmara Alta, a possibilidade dos senadores abrirem mão da imunidade da presidente é mínima.
A ex-presidente da Argentina foi formalmente acusada de liderar uma associação ilícita, de ser coautora e de receber propinas por 22 crimes, incluindo pagamento de subornos. O processo envolve correligionários de Cristina e Néstor Kirchner, além de empresários.