Espanha notifica primeira morte de paciente com varíola do macaco

Espanha notifica primeira morte de paciente com varíola do macaco

Juntamente com o Brasil, país europeu é o segundo fora da África a registrar óbitos no surto atual

R7

Rede do SUS em todo o país já é capaz de processar exames de varíola do macaco

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No mesmo dia em que o Brasil registrou a primeira morte por varíola do macaco fora do continente africano, a Espanha também notificou, nesta quarta-feira, um óbito em decorrência da infecção pelo vírus monkeypox.

Com 4.298 casos, a Espanha é o segundo país do mundo em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem 4.906. As autoridades sanitárias espanholas também informaram que cerca de 3% dos pacientes precisaram de internação hospitalar até o momento.

A varíola do macaco é uma doença que normalmente se resolve de maneira espontânea entre 15 e 28 dias. Entretanto, algumas pessoas correm risco de desenvolver quadros graves. 

O paciente brasileiro, um homem de 41 anos, tinha comorbidades, incluindo câncer (linfoma), segundo o Ministério da Saúde.  Não há até o momento detalhes sobre a vítima espanhola. 

Indivíduos imunossuprimidos, crianças e gestantes têm mais chances de desenvolver complicações, que podem ser infecções bacterianas secundárias, broncopneumonia, sepse, encefalite e infecção da córnea com consequente perda de visão. 

Mundialmente, já são 21.148 casos confirmados de varíola do macaco. Destes, 20.804 ocorreram em 71 países onde a doença não é endêmica. Os demais foram identificados na República Democrática do Congo, República do Congo, República Centro-Africana, Camarões, Nigéria, Gana e Libéria, localidades em que a doença circulava anteriormente. As outras cinco mortes registradas no surto deste ano ocorreram nestes países africanos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).


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