EUA menciona "provas" de que Rússia planeja agressão com a Ucrânia

EUA menciona "provas" de que Rússia planeja agressão com a Ucrânia

"Estamos profundamente preocupados com as evidências", disse o secretário de Estado, Antony Blinken

AFP

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Os Estados Unidos mencionaram nesta quarta-feira a existência de "evidências" de que a Rússia planeja "grandes atos agressivos contra a Ucrânia", e prometeram que pagará "um alto preço" se entrar em ação.

"Estamos profundamente preocupados com as evidências de que a Rússia fez planos para realizar ações agressivas significativas contra a Ucrânia, planos (que) incluem esforços para desestabilizar a Ucrânia por dentro e operações militares em grande escala", disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, após uma reunião da OTAN em Riga.

Ele também acusou Moscou de concentrar "dezenas de milhares (de soldados) de forças de combate suplementares" perto da fronteira.

"Não sabemos se o presidente (russo Vladimir) Putin tomou uma decisão sobre a invasão. Sabemos que ele está criando a capacidade de fazê-lo rapidamente, se o decidir", disse Blinken.

O funcionário norte-americano insistiu que "a diplomacia é a única forma responsável de resolver essa crise potencial".

Na quinta-feira, ele se encontrará com o russo Serguei Lavrov na Suécia. No entanto, ele alertou que qualquer agressão da Rússia teria "consequências profundas e duradouras".

"Dissemos claramente ao Kremlin que responderemos, especialmente com uma série de medidas econômicas de alto impacto que decidimos não usar no passado", alertou.

Além disso, o diplomata destacou que os aliados da OTAN vão garantir "que a Ucrânia tenha os meios para se defender".

A Rússia, que anexou a Crimeia em 2014 e foi acusada de apoiar separatistas que lutam contra as forças ucranianas, nega preparar qualquer ataque e culpa a OTAN por alimentar as tensões.


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