Julian Assange pede para não ser extraditado para os EUA
Hacker responde a julgamento sobre vazamento de informação confidencial
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O fundador da Wikileaks, Julian Assange declarou nesta quinta-feira, em um tribunal em Londres, que não quer ser extraditado para os Estados Unidos (EUA), onde se arrisca a ir a julgamento por uma das maiores fugas de informação confidencial da história.
Depois de, nessa quarta-feira, ter sido punido com 50 semanas de prisão no Reino Unido por violação de uma medida de coação, Assange enfrenta uma audiência sobre a eventual extradição para os Estados Unidos.
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Quando questionado sobre se concordava em ser extraditado, o fundador do Wikileaks disse que não quer render-se à extradição. Lauri Love, hacker e amigo de Assange, tinha já declarado à CNN que uma "difícil batalha" não faria com que o ativista australiano parasse de lutar contra a extradição para os Estados Unidos. "Ele faz um ar corajoso, mas é evidente que está muito preocupado", afirmou.