Justiça dos EUA seleciona júri para julgar ex-assessor de Trump pelo ataque ao Capitólio
Steve Bannon foi processado por se recusar a cooperar com a investigação parlamentar sobre o ataque
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Discreto, mas muito influente, Bannon desempenhou um papel essencial na eleição do magnata republicano em 2016, dando uma guinada populista em sua campanha. No ano seguinte, deixou de ser seu assessor. Os dois homens mantiveram o vínculo e estiveram em contato nos dias anteriores ao ataque de 6 de janeiro de 2021 à sede do Congresso, segundo a comissão da Câmara de Representantes, encarregada de esclarecer o papel do ex-presidente neste ataque.
Para descobrir sobre o que eles conversaram naqueles dias, a comissão intimou Steve Bannon, 68 anos, a depor e apresentar documentos. No entanto, ele se recusou, citando o direito dos presidentes de manter algumas de suas conversas em sigilo. Essa rejeição fez com que fosse acusado em novembro de "obstruir os poderes investigativos do Congresso".
À medida que o julgamento se aproximava, Bannon mudou de ideia e concordou em cooperar com os congressistas. A Procuradoria denunciou "uma tentativa de última hora de evitar a responsabilização" e o juiz encarregado do caso decidiu continuar o julgamento.
Após mais de um ano de investigações, essa comissão detalhará o que o ex-presidente Donald Trump fez e não fez em 6 de janeiro, explicou a congressista democrata Zoe Lofgren no domingo.