O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo, 19, que Pequim precisa "retomar a compra de soja, pelo menos nos volumes de antes", e parar de mandar fentanil para os EUA, ao descrever o que espera da China em meio às negociações bilaterais.
O republicano acrescentou que mantém "ótima relação com Xi Jinping" e voltou a acenar com a possibilidade de reduzir as tarifas sobre a China, desde que Pequim cumpra essas condições. A bordo do Air Force One, o republicano disse ainda não querer que o país asiático "jogue o jogo das terras raras conosco".
- Sem citar Trump, Lula quer doutrina para que “outro presidente” não ouse falar grosso com País
- Trump anuncia fim da ajuda financeira à Colômbia por produção de drogas
- Petro reage a Trump e chama presidente dos EUA de “grosseiro e ignorante” com a Colômbia
Segundo ele, trata-se de pedidos "muito normais" para considerar a redução de sobretaxas. Questionado sobre a situação no Oriente Médio, o presidente declarou que o cessar-fogo entre Israel e o Hamas segue em vigor, mas que alguns rebeldes dentro do grupo podem estar por trás de recentes disparos. "Talvez a liderança do Hamas não esteja envolvida nisso, mas, de qualquer forma, lidaremos com isso de forma dura, porém correta", afirmou.
Trump também comentou a situação econômica da Argentina, dizendo que o país "está morrendo" e que "gostaria de ajudá-los". Segundo ele, a Argentina é aliada do seu país, mas não está bem financeiramente.
O republicano afirmou que Washington está considerando comprar carne da Argentina, ainda que "não se trate de muita coisa". O republicano afirmou ainda que várias nações da América do Sul "estão saindo do socialismo e nos procurando".