Brigada Militar: avanço da tropa foi proporcional à resistência no Centro

Brigada Militar: avanço da tropa foi proporcional à resistência no Centro

Confronto marcou início da operação de reintegração de posse de prédio onde estavam integrantes do Movimento Lanceiros Negros

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Brigada Militar e apoiadores da ocupação entraram em confronto na noite desta quarta

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O comandante da Brigada Militar, coronel Jefferson de Barros Jacques, alegou que os policiais reagiram de forma proporcional à resistência encontrada durante a reintegração de posse do prédio que estava ocupado pelo Movimento Lanceiros Negros, no Centro de Porto Alegre. A ação ocorreu na noite desta terça-feira e, além de confusão, gerou também a prisão do deputado Jeferson Fernandes.

“Acreditávamos que haveria uma resistência, mas passível de negociação, até porque a questão judicial estava encerrada. O próprio mandato que cumpríamos significava isso de maneira bastante clara: se houver resistência emprego da força. Fizemos a interlocução após a preleção do oficial de justiça. Os ânimos se acirraram, não houve recuo por parte das pessoas. Então tivemos que empregar o uso da força”, explicou. “Nessas circunstâncias às vezes fica difícil estabelecer parâmetros. Vamos progredindo de acordo com a resistência oferecida.”

O confronto físico, assegurou o oficial, foi o último recurso empregado. “Tivemos que fazer a remoção em contato pessoal, porque o agente químico não estava surtindo efeito”, afirmou. Segundo ele, cerca de 20 pessoas estavam morado no prédio. Porém, com a notícia que a BM poderia desencadear a operação nesta noite, mais gente chegou ao local para apoiar os moradores.


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