Caso Rachel Genofre: Polícia Civil do Paraná pede prisão preventiva do suspeito

Caso Rachel Genofre: Polícia Civil do Paraná pede prisão preventiva do suspeito

Menina foi morta e abusada em 2008 pelo acusado que já cometeu crimes até no Rio Grande do Sul

Correio do Povo

O corpo da menina foi encontrado dentro de uma mala na Rodoferroviária de Curitiba após estar desaparecida havia dois dias

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A Justiça acatou o pedido da Polícia Civil do Paraná e deferiu o prisão preventiva do acusado de ter estuprado e assassinado a menina Rachel Maria Lobo Oliveira Genofre, de 9 anos. O corpo dela foi localizado no dia 5 de novembro de 2008 dentro de uma mala abandonada sob uma escada na Rodoferroviária de Curitiba.

O inquérito, com cerca de quatro mil páginas, havia sido concluído no dia 27 de novembro do ano passado após 11 anos de um complexo trabalho de investigação. O suspeito foi indiciado por tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado. O criminoso encontra-se recolhido desde 2016 por outro crime na Penitenciária II de Sorocaba, em São Paulo. 

A elucidação do crime foi possível graças ao Banco Nacional de Perfis Genéticos que apontou quem estuprou e matou asfixiada a menina, desaparecida dois dias antes após ter saído da escola. A identificação do autor do crime ocorreu por comparação genética devido à integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília.

Houve cruzamento do material genético encontrado sobre o corpo da vítima com perfis do Banco Nacional de Perfis Genéticos, que reúne amostras de DNA colhidas de presos que cometeram crimes hediondos. O criminoso, de 54 anos, possui condenação de 22 anos de prisão por estelionato, estupro, roubo e falsificação de documento. A ficha de antecedentes criminais inclui delitos cometidos em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e até no Rio Grande dos Sul.


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