Justiça acolhe denúncia e nove já são réus pela morte de Teréu na Pasc
Crime ocorreu em 7 de maio, dentro do refeitório da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas
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O Ministério Publico solicitou e o poder judiciário determinou novas diligências por parte da Polícia Civil para aprofundar as investigações em relação às condutas de dois agentes penitenciários indiciados por crime culposo. A Polícia Civil garante que não foi possível comprovar envolvimento de forma negligente ou com intenção dos servidores.
A decisão é da juíza Vanessa Lilian da Luz, que ainda solicitou os relatórios da interceptação telefônica de quatro servidores públicos.
O crime
Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, foi morto dentro do refeitório da Pasc no dia 7 de maio. Toda a ação foi gravada por uma câmera instalada no local, apesar dos apenados tentarem bloquear a visão dos agentes que monitoravam o equipamento.
Conforme MP, Bira teria coordenado e dirigido a ação. Ele se reuniu no fundo do refeitório com os que atacariam Teréu, foi até a entrada do local para observar a movimentação da vítima e dos demais detentos e servidores da penitenciária. Bira deu a ordem para o início da execução do homicídio. Em seguida, o apenado foi até o pátio conversar com presos próximos a Teréu com a intenção de evitar que eles impedissem a consumação do crime.