Justiça acolhe denúncia e nove já são réus pela morte de Teréu na Pasc

Justiça acolhe denúncia e nove já são réus pela morte de Teréu na Pasc

Crime ocorreu em 7 de maio, dentro do refeitório da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

Justiça aceitou a denuncia e nove viraram réus no caso da morte de Teréu

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O Judiciário aceitou a denúncia e nove presos denunciados pela morte de Cristiano Souza da Fonseca, o “Teréu”, passaram a ser réus pelo homicídio. O crime ocorreu em 7 de maio, dentro do refeitório da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas, que em janeiro foi rebaixada para instituição de média segurança. Os denunciados responderão por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel – asfixia – e com recurso que dificultou a defesa da vítima). A vítima foi asfixiada com sacos plásticos.

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O Ministério Publico solicitou e o poder judiciário determinou novas diligências por parte da Polícia Civil para aprofundar as investigações em relação às condutas de dois agentes penitenciários indiciados por crime culposo. A Polícia Civil garante que não foi possível comprovar envolvimento de forma negligente ou com intenção dos servidores.

A decisão é da juíza Vanessa Lilian da Luz, que ainda solicitou os relatórios da interceptação telefônica de quatro servidores públicos.

O crime

Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, foi morto dentro do refeitório da Pasc no dia 7 de maio. Toda a ação foi gravada por uma câmera instalada no local, apesar dos apenados tentarem bloquear a visão dos agentes que monitoravam o equipamento.

Conforme MP, Bira teria coordenado e dirigido a ação. Ele se reuniu no fundo do refeitório com os que atacariam Teréu, foi até a entrada do local para observar a movimentação da vítima e dos demais detentos e servidores da penitenciária. Bira deu a ordem para o início da execução do homicídio. Em seguida, o apenado foi até o pátio conversar com presos próximos a Teréu com a intenção de evitar que eles impedissem a consumação do crime.


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