Polícia

Líder de grupo envolvido em ameaças durante júri é alvo de operação dentro de penitenciária

GAECO do MPRS cumpriu mandado de busca e apreensão na cela do líder da organização criminosa

Mandado foi cumprido na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ)
Mandado foi cumprido na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) Foto : Divulgação/MPRS/CP

O líder de uma organização criminosa envolvida em ameaças de morte durante júri em Erechim, foi alvo do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS) nesta sexta-feira, na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), em Charqueadas. A ação foi deflagrada em cumprimento de um mandado de busca e apreensão, cumprida na cela do apenado que lidera o grupo ao qual pertence o réu que, durante leitura da sentença, ameaçou de morte o juiz e o promotor de Justiça que atuou na acusação.

No dia 29 de maio deste ano, o GAECO realizou a Operação Plenário nas cidades de Erechim e Passo Fundo contra os criminosos envolvidos neste crime, cumprindo oito mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão.

Nesta sexta-feira, com apoio da Brigada Militar, apenas o líder do grupo foi alvo da ação comandada pelo promotor de Justiça Diego Pessi, coordenador do 7° Núcleo Regional do GAECO – Planalto. Segundo ele, faltava apenas o cumprimento desta ordem judicial para concluir a investigação deste caso. O investigado teve um celular apreendido, que será analisado e usado como prova no processo.

No dia 10 de junho, o promotor Diego Pessi denunciou o apenado da PEJ, líder da facção, e outros 18 integrantes. Ele também solicitou à Justiça o sequestro de valores vinculados às atividades da facção e também a prisão preventiva de oito acusados, incluindo do alvo da ação realizada em Charqueadas.

Todos foram denunciados por organização criminosa armada e tráfico drogas, sendo que os crimes foram praticados com violência e mediante processo de intimidação coletiva, além de ameaça a autoridades. Outras ações realizadas foram medidas cautelares, como bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens dos suspeitos.