Padrasto de Graciele levanta suspeita de complô contra enteada

Padrasto de Graciele levanta suspeita de complô contra enteada

Testemunha disse acreditar na participação do pai de Bernardo Boldrini no crime

Ananda Müller / Rádio Guaíba

Graciele Ugulini é uma das acusadas da morte do menino Bernardo Boldrini

publicidade

O padrasto de Graciele Ugulini, uma das acusadas da morte do menino Bernardo Boldrini, depôs nesta sexta-feira no Foro de Santo Ângelo como testemunha de acusação no processo criminal. Sérgio Glauco da Silva Rolim de Moura falou ao juiz Carlos Adriano da Silva por cerca de uma hora e meia, sobre a rotina da enteada, que era madrasta do garoto, e o relacionamento dela com o médico Leandro Boldrini (pai de Bernardo e também réu no caso).

Moura garantiu que o menino não tinha medo de Graciele, e que ambos já haviam, inclusive, viajado juntos sozinhos em outras ocasiões. Relatou também que o relacionamento da enteada com Boldrini começou apenas depois da morte de Odilaine Uglione, mãe de Bernardo. O padrasto também sustentou acreditar na formação de um complô para a culpa pelo crime recair apenas sobre Graciele.

No próximo dia 30, a avó materna de Bernardo deve ser ouvida no Foro de Santa Maria. O depoimento, marcado para as 9h, vai ser o último dessa fase do processo. Após as oitivas das 25 testemunhas arroladas pela acusação, a Justiça toma o depoimento de 47 testemunhas de defesa indicadas pelos réus. Serão 24 depoimentos agendados para Três Passos, para os dias 26 e 27 de novembro. Duas são testemunhas requisitadas pelo advogado de Graciele Ugulini. As demais, pela defesa de Leandro Boldrini. As cartas precatórias devem ser marcadas pelos Juízos das Comarcas onde ocorrerão os depoimentos.

No dia 26, serão ouvidas 13 pessoas, sendo cinco testemunhas de manhã, a partir das 9h, e oito de tarde, às 13h30min. Já no dia seguinte, serão 11 depoimentos: cinco de manhã e seis pela tarde.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895