Passeata por justiça será realizada pela família do vendedor espancado e morto em Alvorada

Passeata por justiça será realizada pela família do vendedor espancado e morto em Alvorada

Caminhada pacífica ocorre no próximo sábado, às 10h, entre a sede da prefeitura e o açougue onde ocorreu o crime

Correio do Povo

Wagner de Oliveira Lovato, 40 anos, deixou esposa, três filhos e uma neta

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Familiares e amigos do vendedor de lanches Wagner de Oliveira Lovato, 40 anos, promovem uma passeata por justiça no próximo sábado em Alvorada. Ele foi espancado e morto no final de semana passada, após discussão pelo preço da carne em um açougue na avenida Presidente Getúlio Vargas. A caminhada começa às 10h, com saída em frente da sede da Prefeitura de Alvorada e com término no estabelecimento comercial onde ocorreu o assassinato. O ato será pacífico, sendo incentivado o uso de balões brancos, flores e cartazes usando a frase “Justiça pelo Wagner Lovato”.

A família da vítima divulgou uma nota oficial nas redes sociais, na qual convidam a população da Região Metropolitana de Porto Alegre para a passeata. “Nos foi tirado um filho, um pai, um avô, um irmão, um primo e um grande amigo. Tudo isso o Wagner representava para todos nós! Não é justo terem tirado ele de nós desta forma tão brutal. Nenhuma pessoa merece uma morte desta forma tão desumana. Não existe motivo para isto e nada justifica este ato horrível!”, manifestou-se. Wagner de Oliveira Lovato deixou esposa, três filhos e uma neta.

“Esta passeata será organizada, pacífica e acompanhada pelos órgãos de segurança. Desde já, informamos que o objetivo não é vandalismo e incitação a brigas. Queremos realizar um ato que represente ele, sem se igualar aos agressores!! Pedindo por Justiça!”, enfatizou a família no comunicado.

Nesta quarta-feira, a Polícia Civil divulgou as imagens de câmeras de monitoramento que registraram o espancamento e morte de Wagner de Oliveira Lovato, 40 anos, ocorrido no final de semana passada. O caso é investigado pelo titular da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), delegado Edimar Machado. Os acusados das agressões, o gerente do açougue e um amigo deste, encontram-se presos. 


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