PF abre inquérito para investigar ameaças contra diretores da Anvisa

PF abre inquérito para investigar ameaças contra diretores da Anvisa

Servidores receberam ameaças por e-mail para caso aprovassem vacinação contra a Covid-19 para crianças entre 5 e 11 anos

R7

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A Superintendência Regional da Polícia Federal do Distrito Federal instaurou inquérito para apurar ameaças de morte sofridas por diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As ameaças, enviadas por e-mail, foram fomentadas pela possibilidade de liberação da vacina contra Covid-19 a crianças entre 5 e 11 anos.

No dia 29 de outubro, a agência informou que os cinco integrantes da Diretoria Colegiada foram ameaçados de morte na hipótese de aprovarem a vacinação. A mensagem foi enviada por e-mail por um morador do estado do Paraná. No e-mail, ele disse que "quem ameaçar, quem atentar contra a segurança física do meu filho: será morto".

"Por identificar uma ameaça contra a saúde e integridade física do meu filhos nestas 'vacinas' experimentais estou tomando a difícil atitude de retirá-lo do ambiente escolar para preservar a segurança do meu filho. (...) Isso não é uma ameaça. É um estabelecimento. Estou lhes notando por escrito porque não quero reclamações depois", escreveu.

No último dia 3, a agência divulgou que funcionários foram novamente ameaçados. Dessa vez, segundo a Anvisa, de forma anônima e, aparentemente, o autor das novas mensagens não é o mesmo da primeira ameaça. Servidores, diretores, funcionários terceirizados da Anvisa e até familiares foram os alvos da nova intimidação.

De acordo com a Anvisa, foram acionados o Ministério Público Federal (MPF), os ministérios da Justiça, da Saúde e da Casa Civil, o Supremo Tribunal Federal (STF) e as presidências da República, do Senado e da Câmara dos Deputados. Também foram notificados o MP do Paraná e as secretarias de Segurança Pública do estado e do Distrito Federal.


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