PF frustra planos de facção que pretendia explodir presídios federais
Grupos também pretendiam sequestrar e torturar agentes penitenciários para chantagear o STF
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Segundo a PF, a análise de bilhetes trocados pelos principais líderes da facção criminosa, que mesmo cumprindo pena em unidade de segurança máxima, conseguiam enviar e receber informações criminosos, apesar do esquema de monitoramento durante as visitas sociais, resultou nas duas operações que frustraram os planos da facção criminosa.
"Os repasses de bilhetes se davam através de celas vizinhas por meio de 'terezas', pequenas cordas criadas a partir de fios retirados de roupas. Neles continham inúmeras ordens criminosas redigidos de próprio punho pelos principais líderes da facção, para serem colocadas em prática por comparsas em diversos pontos do território nacional", diz a PF.
Os bilhetes foram apreendidos pelos agentes de execução penal do Depen. O órgão então acionou a PF.
As investigações identificaram ainda que a facção criminosa já tinha feito, inclusive, o levantamento da rotina de vários servidores públicos, fora do ambiente de trabalho, para serem "sequestrados e/ou assassinados" em seus dias de folga. Os policiais estão sendo cumprido três mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, três deles em celas da Penitenciária Federal de Porto Velho e um em imóvel da capital de Rondônia.
A justiça determinou também medidas cautelares, como a proibição de visitas íntimas e a inclusão em regime disciplinar diferenciado.