Polícia Civil investiga dupla execução ocorrida dentro de carro em Gravataí

Polícia Civil investiga dupla execução ocorrida dentro de carro em Gravataí

Delegacia de Polícia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DPHPP) não descarta nenhuma hipótese

Correio do Povo

Corpos foram encontrados nos bancos dianteiros de um Fiat Uno

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A Delegacia de Polícia de Homicídios de Proteção à Pessoa (DPHPP) da Polícia Civil de Gravataí já investiga a dupla execução ocorrida na tarde de sábado passado na parada 76, no bairro Jardim da Figueira. Dois homens foram mortos a tiros dentro de um Fiat Uno, de cor vermelha, com placas de Canoas, estacionado em frente a uma escola na travessa Jardim. Ambas as vítimas encontravam-se nos bancos dianteiros do veículo.

Um dos mortos, de 28 anos, tinha antecedentes criminais por vias de fato, perturbação do sossego alheio, abandono material, ameaça e calúnia. O outro, de 23 anos, já esteve envolvido com tráfico de drogas e roubo a pedestre. Havia porções de cocaína dentro do carro. Em um primeiro momento, a ocorrência foi atendida pelo efetivo do 17º BPM que isolou a área para o Instituto-Geral de Perícias.

Respondendo pela DPHPP, o delegado Robertho Peternelli disse à reportagem do Correio na manhã desta segunda-feira que todas as hipóteses estão sendo apuradas. “Uma delas é de que uma terceira pessoa dentro do carro teria atirado. Ela estando ali é alguém do relacionamento das vítimas”, observou. “O calibre foi de pistola, mas sempre espero o laudo da perícia”, lembrou. “Foram múltiplos disparos”, acrescentou.

Em caso do autor do duplo homicídio ter sido mesmo uma pessoa também dentro do veículo, o delegado Robertho Peternelli acredita que os três estavam conversando antes. “O cara executou então ali mesmo”, suspeita. “Pode ter acontecido de alguém de fora ter chegado para ajudar… também pode ter acontecido isso”, afirmou. “Neste começo de investigação, a gente não descarta nada e por isso sempre vamos tentando trabalhar com todas as hipóteses”, complementou.

Entre as diligências dos agentes da DPHPP de Gravataí estão depoimentos de familiares e amigos dos indivíduos mortos, análise de celulares e redes sociais deles, busca de imagens de câmeras de monitoramento na região e aguardo dos laudos do IGP, entre outras ações.


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