Promotoria de SP prende grupo que usa empresas de ônibus para lavar dinheiro do PCC

Promotoria de SP prende grupo que usa empresas de ônibus para lavar dinheiro do PCC

Companhias receberam mais de R$ 800 milhões da Prefeitura em 2023

Estadão Conteúdo

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O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar abriram na manhã desta terça-feira, 9, a Operação Fim da Linha na mira de duas quadrilhas que lavam dinheiro do PCC - o lucro do tráfico de drogas e de roubos - através das empresas de ônibus Upbus e da TW, responsáveis pelo transporte de cerca de quase 700 mil passageiros diariamente na capital paulista. Segundo a Promotoria, as companhias receberam mais de R$ 800 milhões da Prefeitura em 2023.

A ofensiva cumpre quatro mandados de prisão e 52 mandados de busca e apreensão. Segundo a PM, três das quatro ordens de prisão já foram cumpridas. Um suspeito foi preso em flagrante por porte de arma. Durante as diligências foram apreendidos dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e um revólver.

As ordens foram expedidas pelos juízos da 1ª e 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo. Além disso, foi determinado o bloqueio de mais de R$ 600 milhões em bens dos 29 investigados da "Fim da Linha”.

A ofensiva também conta com apoio do Conselho Administrativo de Defesa Econômica e da Receita Federal. Para o cumprimento das diligências, foram mobilizados 64 integrantes da Promotoria, 43 agentes do Fisco e um efetivo de 340 PMs, utilizando 106 viaturas.

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