AGU e magistrados iniciam negociação sobre auxílio-moradia

AGU e magistrados iniciam negociação sobre auxílio-moradia

Luiz Fux enviou questão do benefício aos juízes para a Câmara de Conciliação

Agência Brasil

Luiz Fux enviou questão do benefício aos juízes para a Câmara de Conciliação

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Em reunião na Advocacia-Geral da União (AGU), representantes do governo federal e de entidades de juízes e membros do Ministério Público discutiram a questão do auxílio-moradia, objeto de diversas ações em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). O encontro desta terça-feira marcou a abertura da tentativa de conciliação entre as entidades de magistrados e o governo em busca de uma solução de modo a evitar que o caso seja levado a julgamento no plenário do STF.

Segundo a AGU, novas reuniões poderão ser realizadas para discutir os pontos que serão tratados nesta etapa prévia. Há necessidade de uma análise preliminar quanto à legalidade da instalação da Câmara de Conciliação, diz a Advocacia da União. Em seguida, há a fase de instrução do processo. Vencidas as etapas, o objetivo é chegar a uma minuta de acordo que possa ser encaminhada ao relator no Supremo, ministro Luiz Fux.

Estiveram presentes, além dos representantes do governo federal, dirigentes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público, bem como membros de entidades de representação estadual dessas autoridades. Uma nova reunião está marcada para a próxima terça-feira (10).

Conciliação

A negociação foi determinada pelo ministro do STF Luiz Fux, atendendo a pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros. O pleito foi apresentado em razão do julgamento sobre o tema, que estava agendado para o dia 22 de março.

As ações relacionadas ao tema pedem a incorporação do auxílio-moradia como direito adquirido. Se julgada procedente, a reivindicação pode garantir o pagamento a todos os magistrados e membros do Ministério Público, mesmo aqueles com residência própria. Hoje o benefício é assegurado por uma liminar dada por Fux em 2014.

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