Após recuperar passaporte, Wizard retorna aos Estados Unidos
Empresário, que ficou em silêncio na CPI da Covid, é suspeito de integrar suposto "gabinete paralelo" que aconselhava Bolsonaro
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Após ter tido o passaporte devolvido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), o empresário Carlos Wizard retornou aos Estados Unidos neste fim de semana.
O bilionário, suspeito de integrar um suposto "gabinete paralelo" de aconselhamento a Jair Bolsonaro em questões relacionadas à pandemia, estava fora do país desde março por razões, segundo ele, familiares. Convocado para prestar depoimento na CPI da Covid, faltou à primeira data marcada pelos senadores e compareceu apenas na última quarta-feira (30).
Em seu depoimento, Wizard fez uso do habeas corpus que lhe garantiu direito ao silêncio e se recusou a responder a maioria das perguntas feitas pelos parlamentares. O senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, sinalizou que vai recorrer do salvo-conduto.
Em postagem nas redes sociais, Wizard, que já é considerado investigado pela comissão partlamentar de inquérito, postou foto do neto recém-nascido comunicando que estava em solo norte-americano.
"Hoje um anjinho veio a Terra. Em sua infinita misericórdia o Senhor permitiu que eu retornasse aos EUA no dia do nascimento do Matteo, meu 19º neto", escreveu.