Aras se posiciona contra apreensão do celular de Jair Bolsonaro

Aras se posiciona contra apreensão do celular de Jair Bolsonaro

Na visão de procurador, somente o MPF poderia fazer solicitação

R7

Aras é contra a apreensão de celular do presidente

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou contra a apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, para investigação do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira.

A razão é que, na visão de Aras, somente o Ministério Público Federal (MPF) poderia fazer tal solicitação - não partidos políticos.

Na semana passada, o ministro do STF Celso de Mello enviou à PGR três notícias-crime. Uma delas, feita pelas bancadas do PDT, PSB E PV, sugeria a retenção do smartphone do presidente.

De acordo com Aras, "é inadmissível a instauração de procedimento investigativo a partir da provocação de partidos políticos" porque "a legislação processual não contempla a legitimação de terceiros para a postulação de abertura de inquéritos ou de diligências investigativas relativas a crimes de ação penal pública".

De acordo com o procurador-geral, somente o MPF poderia ter pedido a apreensão do celular. "Tratando-se de investigação em face de autoridades titulares de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal, como corolário da titularidade da ação penal pública, cabe ao Procurador-Geral da República o pedido de abertura de inquérito, bem como a indicação das diligências investigativas, sem prejuízo do acompanhamento de todo o seu trâmite por todos os cidadãos", argumentou.


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