Assembleia pode discutir nesta terça veto ao fim dos honorários de sucumbência da PGE

Assembleia pode discutir nesta terça veto ao fim dos honorários de sucumbência da PGE

Texto foi considerado inconstitucional pelo governador Eduardo Leite

Aristóteles Junior/Rádio Guaíba

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A emenda que impede o pagamento de honorários de sucumbência aos procuradores do Rio Grande do Sul, vetada pelo governador Eduardo Leite (PSDB), deve voltar aos debates na Assembleia Legislativa nesta terça-feira. A tendência é de que o texto, aprovado pelos deputados em julho, receba um novo aval dos parlamentares.

O dispositivo foi incluído pelo Legislativo no Projeto de Lei Complementar (PLC) 163/2021, de autoria do Poder Executivo, que alterou diversos aspectos dos cargos de carreira nas secretarias e na Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Entretanto, Leite avaliou que não há correlação entre o tema da emenda e o projeto original.

A justificativa do veto é questionada pelos autores da proposta. O deputado Giuseppe Riesgo (NOVO), por exemplo, acredita ter os votos necessários para reverter a decisão do Palácio Piratini. “Vamos trabalhar incansavelmente para mostrar aos deputados de vários partidos esta imoralidade escancarada”, afirma o parlamentar.

Os honorários de sucumbência são pagos aos procuradores nos processos vencidos pelo Estado. Estima-se que, desde 2019, eles tenham consumido cerca de R$ 31 milhões. Também assinam o texto os parlamentares Fábio Ostermann (NOVO), Sérgio Turra (PP), Marcus Vinicius Almeida (PP), Any Ortiz (Cidadania) e Elton Weber (PSB).


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