Cármen Lúcia diz que não tomará providência a respeito da denúncia de espionagem

Cármen Lúcia diz que não tomará providência a respeito da denúncia de espionagem

Reportagem da Veja publicou que Abin monitorou Edson Fachin a pedido de Temer

Agência Brasil

Cármen Lúcia não tomará providência a respeito da denúncia de espionagem de ministros do STF

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A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira que não tomará nenhuma providência a respeito da denúncia de espionagem de ministros da Corte, uma vez que o Palácio do Planalto negou a informação. Reportagem publicada pela revista Veja afirmou que membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teriam monitorado o ministro do STF Edson Fachin, responsável por um inquérito que investiga Temer. A escuta teria ido feita a pedido do presidente, segundo a publicação.

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No sábado, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, negou a informação. "O presidente da República garantiu não ter ordenado qualquer medida naquele sentido (monitorar ministros do Supremo)", escreveu Cármen Lúcia no comunicado desta segunda-feira.

"Não há o que questionar quanto à palavra do presidente da República", acrescentou no texto, que segunda a assessoria do STF é uma resposta a questionamentos da imprensa.

No sábado, após a publicação da reportagem, Cármen Lúcia emitiu uma nota condenando com veemência as suspeitas de monitoramento de ministros do STF. "O Supremo Tribunal Federal repudia, com veemência, espreita espúria, inconstitucional e imoral contra qualquer cidadão e, mais ainda, contra um de seus integrantes, mais ainda se voltada para constranger a Justiça", escreveu ela na ocasião.

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