CCJ da Câmara vota nesta terça parecer sobre ciclovias em Porto Alegre

CCJ da Câmara vota nesta terça parecer sobre ciclovias em Porto Alegre

Projeto foi aprovado em votação simbólica, sem uso do placar, no último dia 14 de abril

Rádio Guaíba

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Porto Alegre volta a se reunir, às 10h desta terça-feira, para tratar do recurso da bancada do PT referente à votação simbólica (sem o uso do placar eletrônico) do projeto de lei do vereador Marcelo Sgarbossa (PT), criando o Fundo Cicloviário. A matéria foi aprovada por unanimidade pelos vereadores presentes em plenário, em 14 de abril. No fim de semana, o petista adiantou que, se a matéria for a votação pela segunda vez, dessa vez com o uso do placar, pode entrar na Justiça para contestar a decisão.

No texto, fica mantida a obrigatoriedade de uso de 1/5 do valor arrecadado em multas de trânsito na construção de ciclovias e em projetos educativos no setor. "O jogo não acabou e se terminarem todos os recursos regimentais dentro da Câmara poderemos levar o caso à Justiça", alertou Sgarbossa.

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Na reunião, o vereador Waldir Canal (PRB) vai apresentar o parecer sobre a questão, a ser votado pelos integrantes da Comissão. O PT questiona a legalidade do pedido, feito pelo vereador João Carlos Nedel (PP), para que haja uma verificação nominal da votação simbólica que aprovou o projeto de Sgarbossa por unanimidade.

Além de Canal, também fazem parte da CCJ o presidente Reginaldo Pujol (DEM), o vice Nereu D’Ávila (PDT), e os vereadores Elizandro Sabino (PTB), Marcelo Sgarbossa (PT), Márcio Bins Ely (PDT) e Valter Nagelstein (PMDB).

O que disse Sgarbossa
O entendimento do petista é de que o Executivo promove manobras, através da base, para reverter a verificação da votação simbólica que aprovou a proposta. "Nem a base do prefeito mantém convicção sobre isso. Estabeleceu-se uma situação de constrangimento entre os aliados, que não estão certos do voto", avaliou. O vereador lembrou, ainda, que um projeto da Prefeitura, que também trata da criação de um fundo para as ciclovias, mas sem a distribuição de 20% das multas, não convenceu a base. A matéria já está apta para ser apreciada, mas o líder do governo, Airto Ferronato (PSB), pediu para a apreciação ser adiada em duas sessões.

O que disse Ferronato
O líder do governo na Câmara rebate. Ele sustenta que, ao contrário do que prega a oposição, a Prefeitura está expandindo as ciclovias na cidade."Existiam cerca de 950 metros (de ciclovias) em Porto Alegre e a nossa gestão ampliou para os atuais 20 quilômetros. Nosso plano é mais ambicioso e pretendemos chegar a quase 50 quilômetros até o fim do ano, portanto, não procedem as acusações", ponderou.

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