Com atraso em prazos, Fortunati admite que Lei das Carroças deve seguir “a vida real”
Até o final de 2016, quatro mil carroceiros devem ser retirados das ruas conforme o previsto na legislação
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O chefe do Executivo ressaltou que a legislação não pode “passar por cima da vida real”. Já em relação ao projeto de lei do vereador Marcelo Sgarbossa (PT) para elevar o prazo de proibição de carrinhos em mais um ano, Fortunati disse que se trata de proposta descabida. “Não há motivo para isso. Além disso, duvido que um vereador tenha mais conhecimento da realidade dos catadores e recicladores do que as equipes que trabalham diariamente com essa população nas unidades de triagem”, ponderou.
Até o final de 2016, quatro mil carroceiros devem ser retirados das ruas conforme o previsto na legislação. Aproximadamente 1,5 mil catadores foram cadastrados e 400 pessoas acessaram empregos formais, conforme a Secretaria de Governança Local.
A Capital soma 18 unidades de triagem, que servem como uma alternativa de renda aos catadores. Na próxima sexta-feira, a 19ª deve ser inaugurada, na Restinga. Nas cooperativas de reciclagem, é possível receber cerca de R$ 1 mil. No bairro Navegantes, a Vonpar investiu R$ 350 mil em equipamentos selecionados após a Copa do Mundo.
Conforme a representante da empresa, Natasha Castro, os cooperativados poderão aumentar a triagem para até 150 toneladas de materiais ao mês. “Estão reciclando 60 toneladas de lixo seco, mas há a possibilidade de operação começar durante o turno da noite, o que também pode agregar trabalhadores”.