Coronel que ameaçou Rosa Weber usará tornozeleira eletrônica, diz PF
Em vídeo divulgado na internet, o oficial da reserva do Exército ameaçou ministros do STF e TSE caso Bolsonaro ficasse inelegível
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Na sexta-feira, com autorização da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão em endereço que não foi divulgado. Computadores e celulares do investigado foram apreendidos.
Em um vídeo de 29 minutos, divulgado no dia 20 de outubro, Carlos Alves se refere à presidente do TSE, ministra Rosa Weber, como “salafrária e corrupta”, além de criticar e fazer ameaças a outros ministros do Supremo Tribunal Federal, caso a Corte de andamento a ação que possa resultar em cassação do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro. Em outra manifestação, o militar da reserva atacou o ministro Gilmar Mendes.
O Supremo também havia pedido à Procuradoria-Geral da República que abrisse investigação sobre os ataques. De acordo com a Polícia Federal, o militar poderá responder na Justiça pelos crimes de difamação, injúria, constrangimento ilegal e ameaça, além dos crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.
Exército
Na terça-feira, o Exército divulgou uma nota em que afirma que “o referido militar afronta diversas autoridades e deve assumir as responsabilidades por suas declarações, as quais não representam o pensamento do Exército Brasileiro. O general Villas Bôas, Comandante do Exército, é a autoridade responsável por expressar o posicionamento da Força”.