"Denúncia foi construída com ajuda de delatores mentirosos", afirma Moreira Franco em nota

"Denúncia foi construída com ajuda de delatores mentirosos", afirma Moreira Franco em nota

Ministro negou que tenha participado de qualquer grupo para a prática de ilícito

AE

Ministro negou que tenha participado de qualquer grupo para a prática de ilícito

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, negou que tenha participado de qualquer grupo para a prática de ilícito. "Reitero que jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Essa denúncia foi construída com a ajuda de delatores mentirosos que negociam benefícios e privilégios. Responderei de forma conclusiva quando tiver conhecimento do processo", afirmou por meio de nota, em resposta à denúncia protocolada nesta quinta-feira no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Na denúncia, Janot acusa o presidente Michel Temer (PMDB) de ter atuado como líder da organização criminosa de seu partido desde maio de 2016 e acusa os integrantes do chamado "quadrilhão do PMDB da Câmara", entre eles, o ministro Moreira Franco.

Segundo a denúncia, eles praticaram ações ilícitas em troca de propina por meio da utilização de diversos órgãos públicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados.

Outras defesas


Em nota, Cezar Bitencourt, que defende Rocha Loures, afirmou:

"Rodrigo Rocha Loures não participou de nenhum acordo de pagamento ou recebimento de propinas atribuído ao PMDB da Câmara. Rodrigo era apenas um assessor pessoal do Presidente e não tinha nenhuma intervenção em atividades financeiras, ao contrário da recente denúncia contra o PMDB da Câmara. A defesa repudia veemente mais uma denúncia leviana de Rodrigo Janot!!!" Sobre a denúncia por organização criminosa feita por Janot contra o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o advogado Daniel Gerber que defende o ministro afirma: "Entendo como equivocada o oferecimento de uma denúncia com base em delações que estão sob suspeita, mas iremos demonstrar nos autos a inexistência da hipótese acusatória".

Sobre a nova denúncia oferecida pela PGR, a defesa de Eduardo Cunha tem a dizer que "provará no processo o absurdo das acusações postas, as quais se sustentam basicamente nas palavras de um reincidente em delações que, diferentemente dele, se propôs a falar tudo o que o Ministério Público queria ouvir para fechar o acordo de colaboração".

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