"Ela continua conosco", diz Cármen Lúcia sobre Marielle Franco
Vereadora foi assassinada com quatro tiros na cabeça quando voltava para casa
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Durante a sessão plenária desta quinta-feira, na qual é julgada a constitucionalidade de cotas para financiamento à candidatura de mulheres nas eleições, outros ministros também prestaram homenagens a Marielle. "A vereadora foi vítima da mais cruel e covarde forma de discriminação, que é a eliminação física. Não bastasse toda uma série de discriminações, o ápice da violência com a eliminação física", disse o ministro Alexandre de Moraes. "Não há palavras para reagir a altura do assassinato da vereadora Marielle Franco", disse o ministro Luís Roberto Barroso.
"Aliás, tem faltado palavras para descrever o que está acontecendo no Rio de Janeiro neste exato momento, uma combinação medonha de desigualdade, corrupção e mediocridade. Um círculo vicioso difícil de se romper e que tem conduzido à extrema violência que nós estamos enfrentando", acrescentou. "A única homenagem que a gente pode prestar a quem luta por justiça e por igualdade é continuar a luta por justiça e por igualdade", afirmou Barroso. Os ministros Rosa Weber e Luiz Fux também fizeram breves homenagens.