Avaliação do governo federal cresce em julho, mostra pesquisa BTG/FSB

Avaliação do governo federal cresce em julho, mostra pesquisa BTG/FSB

Pesquisa do instituto FSB aponta que percentual eleitores que consideram o governo bom ou ótimo subiu de 29% para 32%

R7

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A avaliação positiva do governo federal melhorou, de acorco com a última pesquisa realizada pelo instituto FSB de Comunicação. Segundo o levantamento, o percentual de entrevistados que consideram o governo bom ou ótimo subiu de 29% para 32%. A desaprovação do presidente caiu de 61% para 58%. A aprovação subiu de 34% para 36%. É o melhor patamar desde março deste ano.

Os que avaliam o governo como ruim ou péssimo são agora 50% contra 47% da pesquisa anterior. A margem de erro da pesquisa — que foi encomendada pelo banco BTG Pactual — é de 2%. 

O presidente Jair Bolsonaro tem mehor avaliação entre homens (39%) e evangélicos (40%), com idades entre 25 e 59 anos (34%) e com renda de mais de cinco salários mínimos (41%). O presidente também é mais bem avaliado nas regiões Sul (44%), Norte e Centro-Oeste (39%). 

Outro dado apresentado pelo levantamento mostra o grau de interesse dos eleitores nessas eleições. Entre as pessoas ouvidas 64% se dizem interessadas ou muito interessadas, enquanto 21% afirmam que estão pouco ou nada interessadas. 

Intenções de voto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue com 40% das intenções de votos enquanto o presidente Jair Bolsonaro tem 30% na pesquisa espontânea — quando não são apresentados candidatos. Na pesquisa estimulada — em que é apresentada uma lista de candidatos —, Lula tem 41% das intenções de voto contra 32% do presidente Jair Bolsonaro. 

Segundo a pesquisa, 74% dos eleitores já definiram seus votos, houve crescimento de três pontos percentuais em relação a março (71%). 28% dos eleitores ainda podem mudar de ideia. Em março, eram 25%.  O levantamento aponta que 44% dos eleitores afirmam que não votariam em Lula enquanto 58% dizem que não votariam no presidente Jair Bolsonaro.

Na simulação de segundo turno, Lula tem 53% dos votos contra 37% do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a pesquisa estimulada.

Fontes de informação

A pesquisa investigou também os hábitos de informação dos eleitores. Quem vota em Lula dá mais importância para o que vê na TV e ouve em conversas com amigos e familiares, enquanto os eleitores de Bolsonaro dão mais valor aos amigos e familiares e às redes sociais.

Além disso, subiu de 53% para 67% o total de eleitores que têm recebido conteúdos sobre os presidenciáveis por aplicativos de mensagens. Outro dado apontado pela pesquisa é que 48% dos eleitores suspeitavam que recebiam fake news. Em abril, o percentual era de 40%.

Percepção sobre o momento econômico

A pesquisa do Instituto FSB aponta também que houve melhora na percepção do momento econômico por parte dos entrevistados. Em abril deste ano, 62% das pessoas ouvidas acreditavam que o país está em crise econômica e com dificuldade de superá-la. Em julho, o percentual baixou para 58%.

Quando perguntados sobre a inflação, 94% dos entrevistados acreditavam que houve aumento dos preços. Em abril, eram 95%. No entanto, caiu de 65% para 54% o percentual de eleitores que apostam em novos reajustes de preços nos próximos 3 meses. 

Privatizações

37% dos entrevistados concordam com privatizações enquanto 54% discordam da venda de empresas estatais pelo governo. Em relação à privatização da Eletrobras, 56% dos entrevistados ficaram sabendo em junho sobre o assunto. Dentro deste percentual, 66% sabiam que a venda da estatal rendeu R$ 34 bilhões aos cofres públicos. 

A pesquisa mostra que 18% das pessoas ouvidas se beneficiam do Auxílio Brasil, sendo que 10% recebem o auxílio e 8% vivem na mesma casa de alguém que recebe. O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre 8 e 10 de julho. A pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09292/2022.


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